quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Impasto?

          O impasto é uma técnica de pintura muito utilizada, aonde aplica-se tinta em uma área especifica do quadro ou superfície a ser pintada, formando uma grossa camada com um intuito de provocar um efeito/sensação de alto relevo.
          O objeto a ser pintado com esta técnica fica com um aspecto tridimensional.
          A origem da palavra é italiana, significa massa ou mistura e posteriormente recebeu o significado de amassar ou colar.
          Recomenda-se a tinta a óleo para realizar esta técnica, já que ela seca mais lentamente e possue uma textura melhor.
          Este tipo de expressão vista de um ponto mais conceitual, é utilizada não só com o propósito de deixar a pintura em alto relevo, mas tambem para dar um diferente jogo de luz a quadro colocando nele mais detalhes.
         Van Gogh utilizava muito bem esta técnica, vejam só:

 

Paul Jackson Pollock

          Pollock viveu pouco mas deixou muita arte para as gerações que ainda viriam. O artista que nunca saira do seu país de origem, nasceu em 28 de janeiro de 1912 e morreu em 11 de agosto de 1956 em uma acidente de carro.
          Americano, o pintor foi um referencial de artista que ficou reconhecido por desenvolver um técnica de pintura (bom, ela foi criada por Max Ernst na verdade) da qual utilizava na maioria de suas obras. Ela era bem simples, pois, o pintor apenas derramava em suas telas o maior número possivel de gotas de tinta sem preocupação com a uniformidade, e a deixava escorrer até a secagem completa.
          Pollock gostava de pintar seus quadros sem a utilização de matériais tradicionais (morte ao clichê), no entando usava artificios como palitos, espátulas, vidros quebrados, alem de usar a técnica do impasto com areia e outros materiais não convencionais. O artista expressava sua arte abstrata e expressionista sempre pingando gotas em suas telas que ficavam expostas em superficies planas, sentindo-se assim como parte integrande da obra entrando integralmente em uma outra dimensão.
          Algumas de suas frases conhecidas mundialmente mostravam sua personalidade:
           -"Quando estou em minha pintura, não ligo para o que estou fazendo".
           -"Minhas pinturas são são providas de um cavalete".
          -"No chão eu consigo fazer o quadro com mais facilidade, eu me sinto mais próximo, uma parte da pintura, desde que essa maneira me facilite andar ao redor da tela trabalhando pelos quadro lados, eu literalmente estou pintando."
          Suas obras eram monumentais, alem disso, o abstrativismo era seu alvo, sua inspiração. Pollock viveu pouco mas deixou muita arte para as gerações que ainda viriam.


 
 



terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sebastião Ribeiro Salgado



Este é Sebastião Salgado, ao seu lado temos Lélia Wanick Salgado, sua esposa. Agora, sejam educados criaturinhas abominaveis e digam oi para eles.
 
          
          Sebastião Salgado é um exemplo de perseverança para aqueles que querem ser alguem na vida. Dedico este post para aquelas pessoas, principalmente aquela, que teve a audácia de no meio de uma prova de conhecimentos gerais de Publicidade & Propaganda gritar a seguinte frase para a professora: "Quem diabos é esse tal de Sebastião Salgado que eu nunca ouvi falar na vida!". Obviamente a pessoa que gritou isso não está muito certa sobre seu curso não é mesmo?
          Bom, acho que não porque depois da frase metade da sala questionou a dificuldade do teste e de questões como estas. Mas não fiquem tristes pois uma hora ou outra vocês ouviriam falar nele, e com minha ajuda, esta hora vai ser agora para quem ler o resto do post.
          Ele é brasileiro, nasceu em  1944, rodando o mundo é especialista em fotografar a desigualdade social e a pobreza. Se formou em economia na USP mas após uma de suas viagens a África, fotografando com a câmera de sua mulher descobriu que estava na profissão errada.
          Ele participa fielmente de movimentos e organizações como UNICEF, ACNUR, OMS , alem da ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Devido a isto, Sebastião se tornou uma figura insubistituvel e um ícone de pessoa a ser seguida.
          Não só o Brasil mas o mundo o recebeu muito bem, tanto que obteve grandes prêmios devido a unção de suas ações e suas belas fotografias que por trás possuem muita história.
          Dentre os prêmios mais importantes, destaca-se: Eugene Smith de Fotografia Humanitária, Príncipe de Asturias das Artes (98), World Press Photo e o prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.
          Não estou certo sobre o númeo de publicações, mas conheço dez de seus livros, e desses todos que conheço, recomendo, pois sua fotografia alem de expressar muita emoção e sentimentos, nos mostra o lado B das coisas e nos desperta uma vontade de ajudar as pessoas necessitadas. Afinal de contas, Sebastião Salgado é um exemplo de perseverança para aqueles que querem ser alguem na vida.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estas são dez das fotos que ficaram na minha mente. A propósito, sua fotografia é em preto e branco e para os leigos que marcaram na prova que ele era um bom fotógrafo porque utiliza de equipamentos com tecnologia de ponta erraram feio.

Fashion around the streets by The Sartorialist.


http://www.thesartorialist.com/photos/9229TransWeb.jpg

http://www.thesartorialist.com/photos/9249Giovanna0921Web.jpg


          Dessa vez é diferente, as fotos vem primeiro para dar um ar de curiosidade sobre o que irei comentar a seguir....
           O nome agora é The Sartorialist, o blog que já rendeu um livro e muitos comentários em revistas de moda ao redor do mundo.
          O blog tem o intuito de fotografar pessoas altamente estilosas nas ruas do mundo inteiro, de fato não todo ele pois é muito grande, mas pelos lugares onde o fotógrafo  Scott Schuman passa. Seu olhar fotográfico intenso, fulgaz, chique e muitas vezes clássico (vide o número de pessoas fotografadas com terno) mostra a nós um pouco de sua personalidade forte( e olha que nem o conhecemos para dar detalhes).
          As cores apresentadas nas fotos são intensas, e a primeira vista nos mostra o que podemos fazer quando temos uma camêra fotográfica profissional. Acima, selecionei três de minhas favoritas dos dois ultimos meses, e confesso que foi bem dificil pois todos que me conhecem sabem que eu amo todos os tipos de fotografia.
          Referente ao livro, quem quiser comprar, pode ser encontrado na loja americana amazon.com em duas versões, uma mais acessível aos pequenos bolsos em capa mole por $16,50 e uma versão mais classuda em capa dura bem estilosa que vem em uma caixa por $110.25 (nem tão barato asssim como podem ver). 
          Só para ajudar aos que ficam confusos com estes valores... pelos meus cálculos (sim, publicitários usam calculadoras) a versão mais econômia e não menos bela sae por uma faixa de R$ 55,00 já com o frete calculado. Este preço é relativamente normal para tudo importado que vem para cá. 
          Afinal, estamos no Brazil e não podemos esquecer disso nunca (para que tanto anti-patriotismo deste país que me acolheu tão bem).


domingo, 27 de setembro de 2009

Ex-pur-ga-ção? Sim, Expurgação!


          A expurgação, como é apresentado no dicionário, é ato de expurgar, limpar, purificar. Fê Paschoal e os Expurgadores é daquele tipo de banda capixaba que não só gosta da sua cultura, mas tambem a apresenta em suas músicas de modo a nos mostrar algumas das vastas coisas que o estado possue de melhor.
          Comando Guatemala, seu CD demo, apresenta quatro de suas composições mais famosas. São elas alfabeticamente: Cima Bora, De Corrente, Lagoa, Pena de Pavão.
          Este mês, tive a oportunidade de assistir um de seus shows porem, como minha camera estava com a bateria descarregada, não pude fotografar o mesmo. Esta é uma nova turnê que está acontecendo pelo Espirito Santo e que sucede sua anterior, feita no Canadá.
          A ornamentação do palco alem de bastante criativa e bonita, é simples e artistica, o que consequentemente nos faz viajar em um infinito de cores e emoções. Guarda-chuvas coloridos e pichados em stencil com luzes fluorescentes em seu interior, como abajures, e tambem lonas pintadas com stencil e grafitadas, formavam o universo da banda.
          Fê, em sua apresentação, utilizava uma calça xadrez, blusa regada preta, cordão artesanal, blazer listrado, all star preto e um óculos de grau retangular. Não bastando esta mistura transcedente, o jovem cantor nascido em 1985 dava suas deixas engraçadas todo o tempo, e demonstrava suas particularidades em seu modo peculiar de dançar.
          Ao Vivo, diferente do som gravado em seu CD demo apresentado acima, as canções são mais representadas, talvez porque conta-se com a presença de um baixo, guitarra, bateria, e outras coisinhas que dão o charme as suas melódicas poesias patriotas e pseudo-inteligentes.



sábado, 26 de setembro de 2009

Experienzas com Alexandre Lima e Cia

          Podemos traduzir Alexandre Lima como o tipo de artista que ultrapassa as linhas inerentes traçadas pela sociedade, conectado intimamente a todo tipo de experiência nova e imprevisivel.
          Não importando com as sombras da escuridão, o cantor gosta de tudo aquilo que de certa maneira, para nós e relativamente novo, fazendo uma música que tem suas amarras, como raios luminosos presos ao absoluto, na cultura capixaba, de uma forma extremamente íntima e observadora.
          Depois então, de viajar o mundo nos onze anos anteriores a este, com seu projeto paralelo, a banda Manimal, o cantor nos apresenta seu mais novo projeto com 14 faixas interativas, a Rádio Experienza, contando nessa jornada com a ajuda dos tambem multi-musicos André Smurf, Wagner Cidreira e Queiroz que aqui são apresentados respectivamentes na guitarra, baixo e bateria/percussão.
          Participações como: Zé Geraldo, Dado Villa-Lobos e Claudio Zoli puseram suas impressões digitais neste cd, que une o reggae, musica eletrônica, MPB e um toque de psicodelia, que se sufocam em uma explosão de idéias imprevisíveis dentro de cérebros criativos e expressionistas.
          Contando com toda a originalidade, o album se completa em uma poesia calma e ao mesmo tempo agitada, e consequentemente irreverente, nos mostrando toda uma personalidade insólita do cantor e sua banda.
Alexandre consegue estabelecer conexões com o mundo a sua volta e apresenta seus sentimentos sobre a modernidade.
         Voltado agora para o futuro e como os novos meios de comunicação são apresentados em nossas vidas,  Lima nos descreve que dos dias decorridos, quer apenas a lembrança, a memória, porque como ele mesmo fala: "Acima dos computadores estão os seres humanos que tem o poder da emoção".




Fotos e texto: André Nascimento

sábado, 19 de setembro de 2009

Silêncio, café, livro!



   
          Sente-se aí e veja o prato do dia. On The Road (obra prima do escritor)... aquele... o manuscrito original... sim, este!
          Escrito por Jack Kerouac, o livro narra em primeira pessoa uma parte da vida deste aventureiro escritor que viaja pelos Estados Unidos pegando caronas e curtindo uma parte de sua vida por aí a fora...( que vontade! )
          Kerouac a principio vai sózinho, porem no caminho encontra um amigo para se juntar a ele. A publicação é tão interessante que foi capaz de mudar a cabeça de várias pessoas da época e continua fazendo isto ainda hoje.
         O livro influenciou a música da época, desde o rock, o pop e o punk, até os movimentos de contra-cultura como os hippies.
          O autor, na década de 50, rotulou uma geração americana que era movida a festas, movimentos undergrounds, e que no geral faziam parte do submundo não convencional americano chamado de "Beat Generation". No geral, faziam parte desta era os classificados como "hipsters, loucos, iluminados e vagabundos".
          O diretor brasileiro Walter Salles, de Central do Brasil e Diários de Motocicleta, está envolvido na produção da versão para o cinema de On the Road.
          Então, escrevi com um intuito de motivar para que leiam On the Road e saibam desde já, Jack foi quem iniciou este movimento literário anti-materialista e influenciou toda uma geração com suas idéias.

Le Chat Noir e outras coisinhas mais...




           Beat generation foi o que eu estava lendo por esses dias... a história... os que fizeram a história... e todas as outras coisas que ficaram escritas para a minha geração e para as próximas tambem.
          Sim, Jack Kerouac é o precursor e criador deste movimento que eu particularmente adoro.
          Mas o que então faz, a foto deste famoso cabaré frânces criado no final do século XIX que apresentava dançarinas de can can no meio da cultura americana?
          Bom, simples, posso explicar da seguinte forma, eu sempre tive vontade de viajar em estilo mochileiro por alguma parte do mundo, uma de cada vez, passar meses com pouco dinheiro no bolso, cortar a grama da senhor Wilson, conheçer a história de cada país, os vanguardistas europeus que fizeram a história, encontrar aqueles velhinhos sobreviventes de guerras e de holocaustos, sentar com eles em uma cafeteria em uma dessas esquinas de Paris (aqui eu o chamo de Le Chat Noir) e etc... Lendo On the Road eu me senti melhor comigo mesmo e com mais vontade de fazer isto o quão rápido possivel que eu tivesse dinheiro... e na minha cabeça só vinha uma imagem... e adivinha? Aham, Le Chat Noir, Mouling Rouge, Cafés, Bistrôs, Galerias de Artes, Exposições Fotograficas, Vernissages, Saraus, Monumentos e...e..e..Paris! França!... ha ha ha... que clichê isto... acho que sou uma farsa... mas idai? a cabeça não é minha? as loucuras não são minhas? então? Paris sim!
          Afinal... o que posso fazer para viajar sózinho (sim, na introspectiva), ir a um pub ouvir Camille Dalmais e fotografar velhinhos e paisagens unicas do meu ponto de vista? Trabalhar né...

sábado, 12 de setembro de 2009

The day after september 9/11

   
    Então,... a oito anos atrás este foi o dia no qual os jornais mais famosos do mundo, e os menos famosos, voltaram suas páginas principais para os atentados as Torres Gêmeas...
    A partir desta data começa-se então o inicio da queda do tão incontestavel imperialismo americano e de sua moeda.
    Óbvio que a tragédia iria ser vista alguns anos após nos fotogramas, pelos olhos de alguns diretores, nos cinemas do mundo todo.
    2004 foi então, a vez de Michael Moore como diretor de documentários apresentar seu longa sobre as torres. Em sua apresentação nos cinemas o filme foi um sucesso de bilheteria arrecadando nos EUA uma quantia de US$ 119,194,771 e no restante do mundo US$ 103,252,111... Não parando por aí, o filme acabou levando até a palma de ouro no festival de Cannes, porem aos olhos de céticos o filme não passou de uma mera propaganda que sequer explora o real ponto de vista que deveria ser apresentado.
    Vocês acharam que depois que ser bombardeado, o país do tio Sam não ia fazer uma propaganda para tentar melhorar sua imagem na mídia? Concerteza pensaram errado. Mas como pontos de vista são distintos, peço que assistam para poderem tirar suas conclusões sobre o assunto...Depois que fizerem me falem seus veredictos.
   

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"It's only Rock and Roll but we like it"

     Este foi o nome do tão esperado evento sobre os players musicais da mundialmente conhecida marca Apple, que domina o mercado dos tocadores portateis.
    O evento que aconteceu na ultima quinta feira, dia 09-09-09 (uma estrategia anunciar um lançamento nesta data não é mesmo? se torna meio marcante), introduziu o que há de mais novo entre os iPods. Vamos a elas...
        A quinta geração dos iPods Nano contam com a tão esperada vídeo câmera capaz de filmar com qualidade VGA, uma tela 2.2 polegadas (a antiga tinha 1.5), rádio FM e com um pedômetro para contar seus passos. A apple divulgou que o tocador se tornou o mais vendido no mundo com cerca de 100 milhões de unidade e vem crescendo cada vez mais.
    O modelo não foi repaginado, porem agora as cores são mais metalizadas que as anteriores.
    Isto também aconteceu com o menor player do mundo, o iPod Shuffle, que agora é comercializado em cinco cores e uma edição especial exclusiva da Apple.com feita em aço polido.
    
O iPod Touch, "o iPod mais divertido de todos", desta vez foi praticamente ignorado pela empresa, pois ao menos recebeu uma câmera ou novo designer (estratégia para balançear as vendas entre os produtos), apenas um aumento em sua capacidade de armazenamento, sendo comercializado agora em uma versão de 64GB além das outras duas de 8GB e 32GB. Anteriormente havia uma versão de 16GB.
     Acredita-se que o iPod Classic, que já teve seus dias de fama, será esquecido totalmente quando o Touch alcançar sua capacidade, pois hoje ele existe apenas em 160GB e não possue nenhuma grande particularidade alem de sua capacidade.
    Percebe-se nitidamente com isto que a empresa não quer entregar ao mercado um player completo, pois como lidera as vendas com unanimidade, não tem preocupações com este tipo de coisa.
    Os produtos já podem ser adquiridos na Apple Store americana e os preços, dos quais citarei abaixo, são válidos apenas para os Estados Unidos, e como óbvio, vão custar mais caro por aqui.

Shuffle: 2GB - U$ 59, 4GB - U$ 79.
Nano: 8GB - U$ 149, 16GB - U$179.
Classic: 160GB - U$ 249.
Touch: 8GB - U$ 199, 32GB - U$ 299, 64GB - U$ 399.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Wave!

    
    Alguns meses para cá eu tive uma febre de coisas brasileiras, senti uma vontade de ouvir grandes cantores e ver os clássicos filmes de diretores como Glauber Rocha... e nessa minha expedição patriota insana da nossa vasta cultura, senti que este cd não podia ficar para trás....
    Wave é o CD lançado pela A & M, composto por Tom Jobim, que a primeira vista já me encantou, pela capa que tem uma expressividade e ao mesmo tempo uma grande simplicidade, uma calmaria de velhos tempos, um ar de nostalgia, que eu não vivi, e que, claro, combina perfeitamente com as musicas apresentadas no disco.
     Composto por 10 faixas, totalizando aproximadamente 30 minutos de audio, Wave, a faixa de abertura que da nome ao cd é considerada hoje uma das consagradas composições de Tom juntamente com outras muitas como Triste (desta mesma obra), Águas de março, Garota de Ipanema, Corcovado, Anos dourados, etc.
    Portanto, sim, recomendo se possível, toda a discografia deste multi-instrumentista carioca responsável juntamente com seus amigos, pelo nascimento do movimento bossa nova brasileiro...

Texto por André Nascimento.
Cover Art Itunes.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quentin Tarantino’s top 20 movies since 1992 until today!

           
         1992 foi o ano no qual Quentin Tarantino estreiou no cinema com seu filme Cães de Aluguel (Reservoir Dogs). Pelo fato deste ano ter marcado o inicio de sua carreira como diretor, a pedido do canal Sky Movies, ele divulgou o seu “top 20 movies since 1992” deste o ano de sua estréia até hoje... Porém ele não citou nenhum longa feito após o ano de 2006 e para completar fez questão de reafirmar que dentre as escollhas, seu favorito é Battle Royale.
          Confesso que algumas de suas escolhas como Matrix, Sexta-Feira em Apuros, Velocidade Máxima e outras me deixaram bastante surpreso.
Para tornar mais fácil, eu listei os filmes com os títulos na nossa língua (alguns não possuem tradução para o português), também coloquei os nomes originais, ano em que foram lançados e por quem foram dirigidos. Então vamos a lista:


Audition (Ôdishon) (1999). Takashi Miike.
Battle Royale (Batoru Rowaiaru) (2000). Kinji Fukasaku.
Boogie Nights - Prazer Sem Limites (Boogie Nights) (1997). Paul Thomas Anderson.
Clube da Luta (Fight Club) (1999). David Fincher.
Corpo Fechado (Unbreakable) (2000). M. Night Shyamalan.
Dogville (Dogville) (2003). Lars Von Trier.
Encontros e Desencontros (Lost In Translation) (2003). Sofia Coppola.
Igual a Tudo na Vida (Anything Else) (2003). Woody Allen.
Jovens, Loucos e Rebeldes (Dazed ans Confused) (1993). Richard Linklater.
Matrix (Matrix) (1999). Larry and Andy Wachowski.
Memórias de um Assassino (Memories of a Murder) (2003). Bong Joon-ho.
O Hospedeiro (Gwoemul/The Host) (2006). Bong Joon-ho.
O Informante (The Insider) (1999). Michael Mann.
Sexta-Feira em Apuros (Friday) (1995). F. Gary Gray.
Supercop: A Fúria do Relâmpago (Supercop )(1992). Stanley Tong.
Team America: Detonando o Mundo (Team America: World Police) (2004). Trey Parker.
The Blade - A Lenda (The Blade) (1995). Hark Tsui.
Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead) (2004). Edgar Wright.
Velocidade Máxima (Speed) (1994). Jan de Bont.
Zona de Risco (JSA/Joint Security Area) (2000). Chan-wook Park.

          Para você que assim como eu, também é fã oficial do diretor, no link abaixo tem-se a oportunidade de vê-lo falando um pouco mais desta seleção.
http://www.youtube.com/watch?v=Wz4K-Rxx2Bk
Texto: André Nascimento
Arte (Caricatura): Jaime Molina.