sábado, 28 de novembro de 2009

DVD's: Akira Kurosawa. Brasil vs. USA

          Como eu adquiri o Box de DVDs deste famoso diretor japonês, eu gostaria de comentar um pouco como estamos servidos e como estão os americanos.
          Vamos começar com classe. Dia 8 de dezembro começa a ser vendido na gringa um Box com 25(Vinte e cinco), precisos 25, filmes do Akira Kurosawa (que eu saiba existe 31). Entende-se que até hoje a nivel mundial, nunca haviam lançado um mega Box desse.
          Os DVDs vem nos famosos digipacks individuais padronizados. Todos os filmes foram remasterizados pela grandiosa Criterion, e a caixa já pode ser adquirida no site do amazon por um preço promocional de lançamento. Eu não sei nada sobre os extras dos filmes e alem disso para a tristeza dos fãs brasileiros esta edição não possui legenda em português. Preço? $284,99 (veja você mesmo clicando aqui).

          Outra belezura lançada na terra do tio Sam é essa edição de 3 filmes limitada numerada  individualmente criada pelo estudio Wellspring. Este Box vem com os filmes: Ran, Madadayo e o disco Kurosawa, especial sobre a vida e as obras do diretor. Comparada com a edição anterior, esta acaba se tornando cara e também não possui legendas em português. Seu valor é $125 (veja você mesmo clicando aqui).
 
          Agora em nível de Brasil, a menos de um mês a Europa lançou um Box com 5 filmes do Kurosawa que pode ser encontrado na Videolar por R$ 90 (veja você mesmo clicando aqui). Digamos que os filmes são os mesmos fabricados pela Criterion, muito bem remasterizados. São os filmes do Box: Cão Danado, Céu e Inferno, Depois da Chuva, Sanjuro e Os Sete Samurais. Eles não possuem NENHUM extra, apenas uma versão em MP4 para dispositivos móveis.
          Os DVD's vem em 2 bandejas digiduplo e 1 em digipack tradicional. Sua fabricação ficou por conta da Rigesa e a impressão dos discos, que por sinal é muito boa, foi feita pela replicadora Videolar. Só para constar, no site da Videolar na data da pré-venda deste box, por um provável bug podia-se comprar ele pelo preço de R$ 30. Agora não venha me dizer que eu não informei antes, pois eu informei sobre esta façanha a grande parte dos meus amigos cinéfilos que gostam de gastar com isto.



          Agora falando um pouco sobre a VTO Continental e seus preços sobre os seus DVDs eu posso afirmar que além da imagem não ser grande coisa e não haver nenhum extra, os preços cobrados em cima dos discos são absurdamente caros. Os valores das mídias avulsas pela empresa variam entre R$ 34 a R$ 45 (não clique aqui para não fazer a besteira de comprar). Alem dos avulsos, existe também a possibilidade de adquirir os Boxes triplos por valores médios de R$ 116. Convenhamos que estejamos quase no auge do Blu-Ray, não existe a menor chance de pessoas normais e inteligentes pagarem estes valores nos DVDs com qualidade inferior aos americanos. Como tenho um repulsa pela Continental e suas péssimas apresentações e qualidade, faço questão de não divulgar nada.
          Alem dessas produtoras, a Warner possui os direitos do DVD "Sonhos", que pode ser encontrado nas lojas por até R$ 20. A Spectra Nova também tem a posse de um de seus filmes, o famoso "Rapsódia em Agosto" e pode ser encontrado por belos R$ 12,90. Sobre a qualidade desses filmes, posso afirmar que são muito boas alem dos valores serem ótimos. Palmas para a Spectra Nova que nos apresenta bons filmes por preços que tem a cara da nossa realidade.

Obs: Eu não sou o Jotacê.

domingo, 22 de novembro de 2009

BAUHAUS em tópicos. 1919-1933

- Bauhaus entre 1919 à 1933 foi uma escola de arquitetura expressionista alemã que marcou o inicio do modernismo.
- Antes mesmo de ter uma identidade própria, o instituto utilizou varias formas artisticas como inspiração, dentre elas, vemos como fortes influências a Art Nouveau, o Dadaismo, o Expressionismo e o Futurismo.
- Os primeiros artistas surgiram em toques singelos, Lyonel Feininger por exemplo, criou uma xilogravura de uma catedral para o manifesto da Bauhaus em seus primórdios.
- A Bauhaus tambem ficou conhecida como "A Reforma Vanguarda", onde uma das primeiras escolas de artes tentam se erguer em uma Alemanha que sentia o fracasso do pós-guerra, onde as industrias ainda estavam em colapso e a recém implantada república de Weimar que tinha uma forma parlamentarista democrática começava a se recompor da derrota na batalha.

- Walter Gropius foi então nomeado para coordenar e criar uma forma para a escola de artes. A partir desde ponto então, Walter cria um curso preliminar obrigatório de um semestre que apresentava os alunos promissores na área.Johannes Itten coordenava este curso, porem em 1923 após a guerra de poder ele acabou deixando de lecionar na escola. Josef Albers via este curso apenas como um treino criativo. O curso foi abolido anos depois devido as exigências dos alunos comunistas.
- Miles van der Roche que até então não fazia parte da escola, entrou para o grupo e introduziu a criação dos exames que até então não existiam. Foi apartir desta mesma época, com sua entrada, que as oficinas começaram a conter diplomas, que mesmo sem apresentar notas dos alunos, contiam um histórico das atividades realizadas pelos mesmos.
- O ensino a principio, era voltado básicamente para a arquitetura e o designer, porem após alguns anos, introduziram a outros cursos, que em sua época eram chamados de oficinas. Destaca-se entre eles, a criação dos curso de publicidade, fotografia, artes e artes de palco, que após alguns anos formaram profissionais de extrema importancia para o contexto da época.
- Ao traçar um carater para o nome Bauhaus, Gropius achava importante o uso apenas de cores e formas primárias e os cursos não continham muita história, que no caso não era totalmente proibida, já que haviam livros referentes ao assunto na Biblioteca.
- Outro ponto curioso foi que, Gropius traçou uma linha para os cursos, pelo fato de que eram escolhidos em sua grande maioria candidatos do sexo masculino, colocando as mulheres nos curso de tecelagem.
- Nesta mesma época, surge um movimento em torno da recém surgida revista De Stjil, que em seu ponto inicial focava arquitetura e as artes plásticas. O movimento teve fortes contribuições de artistas da Bauhaus que traçaram o estilo da revista. O movimento espelhou fortemente na vanguarda neoplasticista e o dadaista. Piet Zwart, Theo van Doesburg, Gerrit Thomas Rietveld, Piet Mondrian foram o que podemos dizer hoje, fundadores da revista/movimento.
- A partir dessa nova fase então, com a reformulação da escola, vemos nela um novo olhar, um olhar principalmente expressionista e construtivista alemão.
- Ainda em Weimar, então, Georg Muche e Adolf Meyer criam um modelo de casa com inspiração na escola. A casa teve uma criação com objetos que ainda não faziam parte das criações da Bauhaus, e sua cozinha teria sido a primeira cozinha com traços modernos da Alemanha. Gropius, que ainda era o diretor, em um ato de expansão do imobiliário, criou um filme do mesmo.
- A casa criada no ano de 1923 foi chamada de Haus am Horn.
- Nesta mesma época Walter Gropius já havia criado uma forma anti-academica, elitista e totalmente vanguardista para a escola de artes. Traçando esta linha de ensinamento então, Gropius acabou manifestando um radical artístico para a personalidade das pessoas que ali estudavam.
- Surge então, o aluno e posteriormente professor da Bauhaus, Herbert Bayer. O austríaco ficou mundialmente conhecido por trabalhar nas áreas da arquitetura e designer.
- Marc Chacall foi outro grande artista convidado por Gropius para dar aulas na escola de artes.
- Uma grande curiosidade sobre a criação e venda dos produtos criados na escola foi que,  dentre eles, o mais vendidos na Alemanha eram os papeis de paredes, que eram fabricados nas oficinas da escola.
- Após uma alteração nos quadros apresentados pelo governo, no ano de 1925 a Bauhaus e forçada a se mudar para a cidade de Dessau. Nesta fase, o governo alemão era esquerdista e a escola não sofria nenhum tipo de perseguição.
- Em 1928, já em seu novo prédio, Gropius que havia feito um grande renome internacionalmente anuncia a saida da escola, causando espanto ao corpo docente e aos alunos. Ele se explicou dizendo que gostaria de dedicar mais tempo a sua arquitetura.
- O novo diretor, Hannes Meyer, teve problemas em manter as caracteristicas da escola, e após se estabelecer completamente escolhe o funcionalismo como a ideologia-mestre.
- Meyer dirigiu a Bauhaus entre os anos de 1928 até 1930 e durante esses anos ele não conseguiu transmitir o que realmente deveria ser transmitido. Nesta época a escola ainda era conhecida pelas medidas autoritárias e elitistas de Walter.
- A nova escola tinha um designer não tão expressivo como a primeira. A Bauhaus de Weimar era caracterizada pelos dois predios em forma de L que se cruzavam. Seu designer arrojado e sua estrutura em vrido refletia as caracteristicas que a escola propos naquela fase. Porem, quando o instituto migrou para Dessau e iniciaram cursos da nova escola sindicalista, nome que era dado a ela, sua estrutura ficou conhecida como "Escolas nos Bosques".
- Neste período da criação da escola sindicalista, os cursos tinha a duração de apenas quatro semanas e haviam matérias um pouco diferente, um exemplo foram os exercícios técnicos funcionalistas que cálculavam o ângulo do sol e suas possiveis incidencias.
- Outra característica da nova escola de Meyer era a abolição do elitismo criado por Walter. Adotando esta politica, Meyer aumentou o número de alunos de 140 para 200. Para se ter uma idéia, a nova escola de arquitetura que tambem funcionava no prédio da Bauhaus, tinha um número médio de 1400 alunos. A Bauhaus além de não querer aumentar seu número, não podia, pois tinham um problema de terem apenas um pequeno espaço do edifício.
- Na época em que Walter tomava conta da Bauhaus, ele acreditava que ele conseguia monitorar todos os alunos, vendo seus trabalhos e os selecionando para a escola. Portanto seu método de aceitar um número máximo de 150 pessoas na escola na qual ele praticamente escolhia a dedo e as monitorava durante todo o trajeto foi muito mais aceitavel do que a nova tentativa de Meyer.
- Hannes Mayer acabou fracassando em termos humanos e ficou menos de dois anos e meio. Os alunos acreditavam que ele causava uma impressão ruin e não conseguia se expressar como o antigo coordenador.
- Surge então entre os ultimos anos da escola, 1930 à 1933, um novo diretor, Mies van der Roche.
- O novo diretor se caracterizava por ser formalista, racionalista além de distante e autoritário. Sua escolha foi devido ao fato de ele ser um arquiteto proeminente da república de Weimar.
- Mies não se conformava com o fato do movimento classificado como Nova Arquitetura rejeitar a história.
- Ludwig Mies propunha uma visão clara, objetiva, racionalista e simples para com seus alunos e suas obras.
- Em 1932 ocorre então, uma nova mudança para Berlim devido principalmente a perseguição do recém fundado governo nazista.
- Por ordem do governo de Hitler então, em 1933, a Bauhaus fecha suas portas.
- Bauhaus teve uma grande expressão nas obras arquitetonicas e artisticas do ocidente europeu e posteriormente americano.
- Hoje, ficou então, apenas o "Estilo Bauhaus", expresso nas artes, designer e arquitetura da pós-modernidade.
- Apesar das críticas, que surgem até os dias de hoje, Walter Gropius tornou a Bauhaus lendária, refletida nos meios de comunicação. Gropius torna-se então iconográfico e a Bauhaus torna-se uma forte influência para os novos artistas e arquitetos.

Texto: André Nascimento.
Fonte primária de pesquisa: Livro: Bauhaus 1919-1933 por Magdalena Droste, 96 páginas.

Marcel Breuer (1902-1981), o famoso arquiteto criador das cadeiras de aço tubular, norte-americano de origem húngara, fez parte dos primeiros alunos da Bauhaus. Suas obras são quase imprescindíveis em lojas de imobiliário.

 
 
 
 
 

A Haus am Horn, um protótipo de casa unifamiliar ideal. Segundo Erich Mendelsohn, a criação não estava ao pontencial da Bauhaus.



 
 

 O manifesto e sua capa, criação de Lyonel Feininger.



O imobiliário simples e funcionalista de Mies van der Roche. Ultrapassando décadas, se mantem até os dias atuais como produto elitista.



 

Entrada do prédio da Bauhaus em Weimar.

 







sábado, 14 de novembro de 2009

Diretores: Cameron Crowe


          Nasceu em 57, em Palm Springs, Califórnia.
          Começou cedo, aos 15, sendo crítico musical de revistas como Rolling Stone. Para lê-las, acesse seu site oficial e tirem suas conclusões. Cameron Crowe entrevistou bandas de renome nas décadas passadas. Tais como Led Zeppeling, Pearl Jam, David Bowie, Deep Purple, alem de grandes astros do cinema, que posteriormente fizeram parte de seus filmes.
          De seus seis filmes, destaco"Quase Famosos", ganhador do BAFTA e do Oscar de melhor roteiro original no ano de 2000, onde seu roteiro se une a jovialidade da atris Kate Hudson e a ingenuidade de Patrick Fugit.
          Seus filmes se auto definem por apresentar um bom sentimento  romântico adolescente(clichê), tons de comédia e drama, temas autobiográficos, uso do rock americano. Todas as vezes ele convida estrelas de cinema para estarem participando de seus filmes.
         Dentre esses atores famosos, cito Tom Cruise que participou de dois dos seus seis filmes. Um deles foi Jerry Maguire, que em 97 concorreu ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Obviamente, concorrendo com Fargo dos irmãos Coen, seria um tanto quanto impossível ganhar nesta categoria. Entretanto, o ator Cuba Gooding Jr. que fez parte do filme como ator coadjuvante acabou levando a estatueta para casa.
          Seu grande erro foi(os outros tambem não foram pequenos), no ano de 2001, fazer um remake do filme de 1997, "Abre los Ojos",  do diretor espanhol Alejandro Amenábar. O que se passava na cabeça do diretor quanto fez isto? Penélope Cruz que havia feito o primeiro filme acabou atuando no segundo, no mesmo papel. Se eu pudesse entrevista-lo logo esta seria a minha primeira pergunta. A filmagem original foi um sucesso de crítica, logo imagino, queria Crowe apenas americanizar o grande sucesso espanhol? Freud explica?
          Seus dois primeiros filmes foram: "Digam o que Quiserem" de 1989 e "Vida de Solteiro" de 1992. Até então seu ultimo filme é "Tudo Acontece em Elizabethtown" do ano de 2005 (três clichês do gênero).
          Crowe é patriota e talvez seja esse, o único motivo dele fazer parte das listas dos grandes diretores.

sábado, 7 de novembro de 2009

Information is inspiration, conected like an "Le Fil"... i mean, wire.

          Pensando em escrever um pouco sobre a música, seus efeitos nas pessoas, suas variáveis, seus estilos e sua irmandade com a historiografia mundial, refleti sobre o quanto ela está presente na minha vida e como ela me influencia tanto personaliticamente e socialmente, estando em bons e não tão bons momentos assim da minha trajetória linear vital, o que já era fato porem até então não refletido por meu ser.
          Levada a questões de debates psicológicos, sociológicos e artísticos me deparo com uma frase tão forte que em décadas passadas foi dita pelo pensador Nietzsche: "A vida sem música seria um erro". Completo a frase dizendo que a vida sem as artes no geral, abrangendo todos os movimentos vistos e vividos até hoje, seria um erro.
          Acordo, sento, tomo meu café, escovo meus dentes e sinto um anseio de flutuar em uma sonoridade , sonoridade essa que une a soul music, o blues e que possua um toque de psicodelia, algo charmoso e clássico, mas que em discórdia apresente traços pós-modernos. Ligo então meu cérebro externo que apesar de não possuir uma faculdade grande (120GB), tem a clemência de arquivar minhas muitas músicas e documentos em geral e coloco meus fones para mais uma vez ouvir o que a voz humana e alguns instrumentos são capazes de me registrar --- Clama então a sonoridade de Shuggie Otis, o multi-instrumentista americano nascido na California que hoje possui 55 anos, um belo negro que em sua juventude era habituado a usar um cabelo estilo black power e representar o movimento hippie contra cultural com suas inovações musicais e seu semblante. O álbum que vos apresento é Inspiration Information lançado em julho de 2004.
          Isto apenas precedeu a minha icônia e adjacente escolha musical do dia, a cantora Camille Dalmais, uma belíssima figura francesa que com sua expressão e musicalidade me encantou a primeira vista. Considerando a melhor (que audácia), representante viva da música francesa, apenas Camille, como é mais conhecida, utiliza elementos da bossa nova que quando ouço logo em Francês, tenho uma ótima sensação e penso que se o estilo tinha sua perfeição cantada em português pelos grandes nomes que fizeram a história desde a década de 50, mudo minha opinião baseada apenas na voz da jovem cantora, e afirmo que a bossa nasceu para ser cantada em Francês. Camille, Camille, Camille, com sua beleza felliniana e sua doce voz de criança, uma vez disse por telefone para um jornalista brasileiro em uma entrevista, que havia começado a cantar melodias mas pensou que poderia fazer algo além, algo mais primário, algo mais vanguardista, e conseguiu, pois a meu ver, seu segundo cd, "Le Fil" lançado em 2005 apresenta a harmonia de sua voz em sons instrumentais de significado e sentimento único.
          Após toda minha expedição, me desligo das sonoridades e volto ao meu momento de reflexão e penso comigo mesmo que a música, seja qual ela for, me proporciona um sentimento único, um sentimento especial, um sentimento.

Camille Dalmais.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

I'm back to black, but i'm not Amy Winehouse

          Por falar em voltar, tenho novas... bom, o que vocês querem saber? qual é a boa do novo filme do Quentin Tarantino? Porque nem o Ingmar Bergman e nem o David Carradine não estão mais vivos? Eu vou sabeerrr??? Ow.... sou apenas um simples aluno de comunicação... mas calma.. o Tarantino entra em outro post... Oh, Tarantino nosso de cada dia...O que seriam os bastardos sem você?
          Agora isso não importa, porque eu tambem não sou o Tarantino...
          Então vamos lá...
          O pós show sempre me deixa assim... qualquer banda que tiver um bom guitarrista e um bom baterista me deixa assim...
          Se liga nesse som então, http://www.myspace.com/rajarmusic !
          A banda da vez  é a Rajar, que também é do Espirito Santo e toca um pop-rock de classe com músicas com arranjos e letras que vão de referências fortes e toques clássicos a sons bem modernos e atualizados ...Ousado não? Pois é...
          A banda que está na estrada desde 2005 acabou de voltar de Copenhaguem (a dois dias atrás) ...ultima turnê que passou pelos países nórdicos. Só para sentir o naipe do quanto a banda ainda tem para mostrar, em 2007 os caras fizeram a trilha de abertura da novela Malhação e hoje tem músicas na trilha do programa Beijo, Me liga do canal pago Multishow, já foram no Jô Soares e tiveram a honra de gravarem em um novo arranjo a música Não Vá Embora de Marisa Monte. Com tantos nomes assim eu fico até confuso.
           Em 2006 surgiu "Narcisista", o primeiro CD oficial da banda e hoje está na correria com seu segundo disco, "Boa Viagem", que saiu no final de 2008. Vale apena conferir tudo e muito mais, porque além de músicas próprias, s caras também fizeram covers de algumas bandas, que das melhores coloco Kings of Leon e Coldplay.
          Formado por quatro pessoas, a banda fazia uma performance memorável.
          O vocalista gostava de carregar o microfone no pedestal e andar ao redor do palco.
          O guitarrista era mais estático, pois apenas mexia sua cabeça, porem na troca de som antes do show fez um solo muito do bom da eterna música Dancing With Myself de Billy Idol.
          O baixista, que ao decorrer do show cansava de suas paletas e jogava para o seleto público do Centro Cultural parecia não estar ali naquele momento. Ele vestia uma camisa regata vermelho bem justa e curta para seu corpo e obrigatoriamente me lembrou  o personagem Renton, interpretado pelo ator Evan McGregor no filme do diretor Danny Boyle, Trainspotting. Comentando com ele sobre as paletas, ele havia me tido que possuia muitas delas e que gostava de fazer aquilo, logo após ele me deu uma das paletas, mas como eu não tinha uma caneta nankin fiquei sem um autógrafo na mesma, mas aceitei gratamente o presente, a paleta verde  da marca Tortex Duniop U.S.A, .88mm e pensei seriamente em fazer uma coleção delas de shows que eu presenciar (como não sou um especialista em paletas consigo descreve-la pelo fato de que estas informações estão escritas nela).
          Em inversão, o mais caricato era o baterista, que  além de ser o mais estiloso e fazer caretas clássicas que todo batéra faz, tinha uma semelhança no cabelo e na atitude com o Joey Ramone. Lógico que no pós-show eu não podia deixar de dizer isto para ele né... A principio ele me olhou com uma cara bem pensativa e cofiando sua barba levemente, refletia minhas palavras. Entretanto após minha explicação ele riu e fez uma pose que me remeteu algumas fotos clássicas e o baixista Sid Vicious da antiga Sex Pistols... e se explicou, dizendo que com certeza é um grande fã da banda Ramones e que quando era pequeno ouviu a primeira vez os caras em uma fita K7 e logo se amarrou. Depois disso discutimos em uns poucos minutos sobre  o punk rock clássico e que influencia clara ele tem para grande parte das bandas da atualidade e logo após me despedi e prometi para meu eu interior que já passou da hora de eu ter a minha Nikon para não perder momentos como estes.
          Mas por enquanto ficam com esta imagem que com obviedade não foi captada pela minha perspectiva.