sexta-feira, 6 de novembro de 2009

I'm back to black, but i'm not Amy Winehouse

          Por falar em voltar, tenho novas... bom, o que vocês querem saber? qual é a boa do novo filme do Quentin Tarantino? Porque nem o Ingmar Bergman e nem o David Carradine não estão mais vivos? Eu vou sabeerrr??? Ow.... sou apenas um simples aluno de comunicação... mas calma.. o Tarantino entra em outro post... Oh, Tarantino nosso de cada dia...O que seriam os bastardos sem você?
          Agora isso não importa, porque eu tambem não sou o Tarantino...
          Então vamos lá...
          O pós show sempre me deixa assim... qualquer banda que tiver um bom guitarrista e um bom baterista me deixa assim...
          Se liga nesse som então, http://www.myspace.com/rajarmusic !
          A banda da vez  é a Rajar, que também é do Espirito Santo e toca um pop-rock de classe com músicas com arranjos e letras que vão de referências fortes e toques clássicos a sons bem modernos e atualizados ...Ousado não? Pois é...
          A banda que está na estrada desde 2005 acabou de voltar de Copenhaguem (a dois dias atrás) ...ultima turnê que passou pelos países nórdicos. Só para sentir o naipe do quanto a banda ainda tem para mostrar, em 2007 os caras fizeram a trilha de abertura da novela Malhação e hoje tem músicas na trilha do programa Beijo, Me liga do canal pago Multishow, já foram no Jô Soares e tiveram a honra de gravarem em um novo arranjo a música Não Vá Embora de Marisa Monte. Com tantos nomes assim eu fico até confuso.
           Em 2006 surgiu "Narcisista", o primeiro CD oficial da banda e hoje está na correria com seu segundo disco, "Boa Viagem", que saiu no final de 2008. Vale apena conferir tudo e muito mais, porque além de músicas próprias, s caras também fizeram covers de algumas bandas, que das melhores coloco Kings of Leon e Coldplay.
          Formado por quatro pessoas, a banda fazia uma performance memorável.
          O vocalista gostava de carregar o microfone no pedestal e andar ao redor do palco.
          O guitarrista era mais estático, pois apenas mexia sua cabeça, porem na troca de som antes do show fez um solo muito do bom da eterna música Dancing With Myself de Billy Idol.
          O baixista, que ao decorrer do show cansava de suas paletas e jogava para o seleto público do Centro Cultural parecia não estar ali naquele momento. Ele vestia uma camisa regata vermelho bem justa e curta para seu corpo e obrigatoriamente me lembrou  o personagem Renton, interpretado pelo ator Evan McGregor no filme do diretor Danny Boyle, Trainspotting. Comentando com ele sobre as paletas, ele havia me tido que possuia muitas delas e que gostava de fazer aquilo, logo após ele me deu uma das paletas, mas como eu não tinha uma caneta nankin fiquei sem um autógrafo na mesma, mas aceitei gratamente o presente, a paleta verde  da marca Tortex Duniop U.S.A, .88mm e pensei seriamente em fazer uma coleção delas de shows que eu presenciar (como não sou um especialista em paletas consigo descreve-la pelo fato de que estas informações estão escritas nela).
          Em inversão, o mais caricato era o baterista, que  além de ser o mais estiloso e fazer caretas clássicas que todo batéra faz, tinha uma semelhança no cabelo e na atitude com o Joey Ramone. Lógico que no pós-show eu não podia deixar de dizer isto para ele né... A principio ele me olhou com uma cara bem pensativa e cofiando sua barba levemente, refletia minhas palavras. Entretanto após minha explicação ele riu e fez uma pose que me remeteu algumas fotos clássicas e o baixista Sid Vicious da antiga Sex Pistols... e se explicou, dizendo que com certeza é um grande fã da banda Ramones e que quando era pequeno ouviu a primeira vez os caras em uma fita K7 e logo se amarrou. Depois disso discutimos em uns poucos minutos sobre  o punk rock clássico e que influencia clara ele tem para grande parte das bandas da atualidade e logo após me despedi e prometi para meu eu interior que já passou da hora de eu ter a minha Nikon para não perder momentos como estes.
          Mas por enquanto ficam com esta imagem que com obviedade não foi captada pela minha perspectiva.

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